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Setembro Amarelo e o compromisso com ambientes de trabalho saudáveis

  • Foto do escritor: Henrique Casarotto
    Henrique Casarotto
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura
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O Setembro Amarelo é um movimento de conscientização sobre a prevenção ao suicídio e promoção da saúde mental. Embora o debate seja amplo e envolva toda a sociedade, o ambiente de trabalho ocupa um papel central nessa discussão, já que é nele que as pessoas passam grande parte de suas vidas e constroem relações que impactam diretamente sua qualidade de vida. 


Um dos principais fatores de desgaste psicológico no contexto profissional é o assédio, seja moral ou sexual. O assédio moral se manifesta em condutas que expõem trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, como cobranças abusivas, isolamento ou desqualificação constante de suas atividades. Já o assédio sexual fere a dignidade da pessoa e cria um ambiente hostil e inseguro, com graves consequências emocionais e jurídicas. Em ambos os casos, os efeitos vão além do indivíduo, comprometendo a saúde do time, a produtividade e a própria reputação da empresa. 


É nesse ponto que a Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) ganha relevância, ao estabelecer diretrizes gerais sobre segurança e saúde no trabalho. Mais do que uma exigência legal, trata-se de uma oportunidade de garantir condições reais de proteção à integridade física e mental dos trabalhadores. Programas de capacitação, canais seguros de denúncia, planos de ação contra o assédio e iniciativas de cuidado psicológico são exemplos de medidas que podem transformar a cultura organizacional e prevenir danos. 


Ao conectar o Setembro Amarelo com a realidade do trabalho, reforça-se a importância de criar ambientes mais humanos, respeitosos e saudáveis. Combater o assédio e aplicar práticas de prevenção previstas em normas como a NR1 não são apenas medidas de compliance, mas escolhas que refletem uma gestão comprometida com a vida, a dignidade e o futuro das organizações. 


| Henrique Casarotto


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